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RECOMENDAÇÕES | Dia do professor. 15/10/2019.

Para comemorar o dia dos professores, a BPJCA recomenda alguns livros que falem sobre as práticas, vivências e formações destes profissionais tão importantes para a nossa sociedade. Todos os livros se encontram disponíveis no nosso acervo, tanto para consulta quanto para empréstimo. Confiram!


MEDO E OUSADIA: O COTIDIANO DO PROFESSOR, de Paulo Freire.

"O que é ensino libertador? Como um professor se transforma em educador libertador? Como é que os estudantes iniciam seu processo de transformação? Como se podem transmitir conteúdos através de um método de diálogo?


Essas e outras importantes questões são qui debatidas por Paulo Freire, educador brasileiro internacionalmente conhecido pela contribuição definitiva à prática pedagógica contemporânea, e Ira Shor, educador norte-americano , estudioso e crítico dos rumos da educação nos Estados Unidos. Rara oportunidade para um contato profundo com as diferenças e semelhanças entre a educação no primeiro e terceiro mundos."


O PROFESSOR COMO AGENTE DE MUDANÇA SOCIAL, de Luiz Feracine.

"Essa obra retoma um tema de intensa atualidade e potencializa a função educativa do professor como agente de transformações inadiáveis.


Na primeira parte: "O Papel do Educador frente aos problemas sociais" é feita uma análise crítica das tendências mais em voga perante o desafio com que se depara o sistema escolar. A segunda parte: "A Tipologia de Professores" fotografa atitudes negativas e positivas de práticas pedagógicas. As primeiras reforçam comportamentos de alienação e as segundas despertam e acionam mecanismos de mudança social. Por fim, a terceira parte "Retorno à imagem do Educador" propõe que as mudanças sociais aconteçam a partir da função pedagógica do educador comprometido com seu papel de responsável diante do contexto sócio-político da escola brasileira.

O relevo maior de "O Professor como agente de mudança social" está em transferir o núcleo do debate em torno da eficiência política da educação para a pessoa do educador e sua prática em sala de aula. Esta abordagem em nível de Filosofia da Educação, vem ao encontro de quantos frequentam os diversos cursos de Pedagogia e procuram soluções para os impasses que emperram o dinamismo transformador da Escola. Na medida em que o professor introjeta e interioriza seu papel de educador autêntico, ele passa a vivê-lo, com espontaneidade, na comunicação docente e, adquirindo credibilidade junto aos alunos, pode concretizar formas de mudanças dentro e fora da Escola."


A EPISTEMOLOGIA DO PROFESSOR: COTIDIANO ESCOLAR, de Fernando Becker.

O livro busca desenvolver a questão: o que o professor pensa ser o conhecimento quando ele o ensina e que relação há entre sua concepção epistemológica e a prática pedagógica? Busca-se com isso distinguir práticas didático-pedagógicas autoritárias de concepções provindas do senso comum. Através da epistemologia genética piagetiana clarifica-se o visual pedagógico pela crítica epistemológica. Abaixo, um trecho:


"O aluno é como a anilina no papel em branco, que a gente tinge, passa para o papel. O aluno assimila, elabora, coloca com as próprias palavras. O conhecimento se dá a medida que as coisas vão aparecendo e sendo introduzidas pro nós nas crianças. As concepções de conhecimento, subjacentes a estas afirmações de docentes, legitimam qualquer autoritarismo exercido em nome de não importa qual pedagogia. A arrogância didática, exercida em tal concepção epistemológica - concepção, em larga escala, inconsciente - chega a ser emblemática. O professor tem garantido - epistemologicamente - um poder absoluto sobre o aluno, e a hierarquia escolar garante ao professor que isto não é um faz-de-conta. Como podemos falar de democratização da sala de aula, da escola, do sistema escolar, se continuamos a pensar que o conhecimento, sua gênese e seu desenvolvimento, a partir de epistemologias herdadas do senso comum?


A sociologia da educação fez uma varredura do sistema escolar, denunciado sua "arquitetura" autoritária. Um resíduo, no entanto, permanece refratário a esta crítica: a epistemologia do professor. A sociologia da educação precisa assumir urgentemente esta critica sob pena de ver corroído por dentro todo o seu trabalho. Esta pesquisa pretende ser uma pequena contribuição para esta finalidade, pois como pode um professor ser plenamente politico se sua prática é tributaria de uma epistemologia que garante a sobrevivência do senso comum e legitima um autoritarismo pedagógico quase sem fronteiras?"


HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, de Paulo Ghiraldelli.

"História da Educação apresenta tópicos sobre o desenvolvimento da educação no Brasil, abrangendo períodos que vão da Primeira Republica até a nova republica.


O livro de Paulo Ghiraldelli Jr. explicita as relações entre o processo político e as ideias e fatos mais decisivos da educação e da pedagogia."


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